Bom, como alguns sabem, semestre passado eu estava mais ausente do que novidade em Botucatu. Estava, eu residindo em Bauru, ÓIA! Isso foi fontes de protestos por parte dos comparsas mais chegados. Sempre em tom de brincadeira, afinal, por eles eu estaria no mínimo 500 quilômetros mais distante, em direção ao meio do oceano. Pois bem, não é que eu voltei? Sim, para aqueles que não sabiam fiquem sabendo. Eu voltei e não sei se é pra ficar.
Desde segunda-feira estou indo e voltando para a faculdade todos os dias. Se é cansativo? Nada.... claro que é. Mas por enquanto estou curtindo bastante, nem sinto sono durante a viajem, aproveito para ler. Minha mãe disse que é perigoso, vai que o ônibus passa em uma lombada e meu olho sai rolando pelo corredor e alguém pisa. Enfim, graças às viagens terminei de ler "A preparação do ator" (Stanislaviski, 365 pgs), o duro é que mesmo depois de terminar eu não me sinto preparado... Agora, ontem, comecei a ler um livro que o professor de História do Brasil pediu, "O que é isso, companheiro?" do Gabeira. Lembram do filme? De qualquer forma esqueçam, não tem nada a ver. Se tiver é questão de meia dúzia de páginas. Mas o livro é muito bom.
Voltando um pouco para a questão das viagens. Na ida uma garota costuma sentar do meu lado, porque não há outro lugar, ela é uma das últimas a embarcar. Já na volta sou eu quem costuma sentar do lado dela. Até tem outros lugares, mas e a vergonha? Nem com ela eu converso. Acho que seria gentil da minha parte (ou da dela) iniciar um diálogo, nem que seja só pra saber o nome. Nada de melhores amigos pra sempre, ou de viagem. Pelo menos um ponto em comum nós temos: ela também começou a viajar nesse semestre.
Esse último parágrafo (aí de cima) pode provocar uma discussão sobre a proximidade do ser humano e a falta de interação entre os indivíduos. Mas agora não, nem vem.
Até agora as aulas também estão sendo muito legais, pode parecer contraditório, mas elas são bem teóricas. Deve haver algum modo de discutir Legislação e Sociologia da comunicação através de atividades corporais, no entanto ainda não o encontrei. É muito bom rever algumas pessoas, outras também. Só lamento que algumas ainda não desistiram da faculdade. HAHAHA. Brincadeira, eu talvez deve ser um desses. Não por achar chato ou algo assim, mas por minhas frequentes dúvidas e pela vontade de cair no mundo, de subir em palcos. Fazer o que no palco? Aí que tá, falta chão ainda e muito.
Hoje durmo em Bauru, na casa de uma boa amiga que me dará cama, refeição e lavará minhas meias. Quem me dera! Ela só me oferece um colchão, talvez uma manta, travesseiro só se eu quiser dobrar uma blusa e colocar debaixo da cabeça. Eu a adoro, sei que ela fará tudo que pode, eu faria por ela. HEHEHE. Ana, valeu.
Galera, tenho desenvolvido uns textos muito bons ultimamente, mas só na minha cabeça, quando sento na frente do computador, nada mais aparece. Parece que essa máquina realmente tem poderes sobre mentes (ou dementes). Essa semana é diferente, porém, amanhã ela acaba e segunda-feira que vem ela vira rotina.
Fiquem bem, ou do jeito que estão. Abraços.
Um comentário:
Seu do mal.Eu aqui, oferecendo meu pacote (vantajoso, diga-se de passagem) de hospedagem e você aí, me caluniando publicamente.Deixa estar, você dorme aqui hoje, e eu colocarei os "pingos nos i´s ".
Um cheiro.
E eu também te adoro, apesar desse seu jeito marrento de 'não me apego'...Adoro, fazer o quê?
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