quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Primeira semana diferente...

Bom, como alguns sabem, semestre passado eu estava mais ausente do que novidade em Botucatu. Estava, eu residindo em Bauru, ÓIA! Isso foi fontes de protestos por parte dos comparsas mais chegados. Sempre em tom de brincadeira, afinal, por eles eu estaria no mínimo 500 quilômetros mais distante, em direção ao meio do oceano. Pois bem, não é que eu voltei? Sim, para aqueles que não sabiam fiquem sabendo. Eu voltei e não sei se é pra ficar.

Desde segunda-feira estou indo e voltando para a faculdade todos os dias. Se é cansativo? Nada.... claro que é. Mas por enquanto estou curtindo bastante, nem sinto sono durante a viajem, aproveito para ler. Minha mãe disse que é perigoso, vai que o ônibus passa em uma lombada e meu olho sai rolando pelo corredor e alguém pisa. Enfim, graças às viagens terminei de ler "A preparação do ator" (Stanislaviski, 365 pgs), o duro é que mesmo depois de terminar eu não me sinto preparado... Agora, ontem, comecei a ler um livro que o professor de História do Brasil pediu, "O que é isso, companheiro?" do Gabeira. Lembram do filme? De qualquer forma esqueçam, não tem nada a ver. Se tiver é questão de meia dúzia de páginas. Mas o livro é muito bom.

Voltando um pouco para a questão das viagens. Na ida uma garota costuma sentar do meu lado, porque não há outro lugar, ela é uma das últimas a embarcar. Já na volta sou eu quem costuma sentar do lado dela. Até tem outros lugares, mas e a vergonha? Nem com ela eu converso. Acho que seria gentil da minha parte (ou da dela) iniciar um diálogo, nem que seja só pra saber o nome. Nada de melhores amigos pra sempre, ou de viagem. Pelo menos um ponto em comum nós temos: ela também começou a viajar nesse semestre.

Esse último parágrafo (aí de cima) pode provocar uma discussão sobre a proximidade do ser humano e a falta de interação entre os indivíduos. Mas agora não, nem vem.

Até agora as aulas também estão sendo muito legais, pode parecer contraditório, mas elas são bem teóricas. Deve haver algum modo de discutir Legislação e Sociologia da comunicação através de atividades corporais, no entanto ainda não o encontrei. É muito bom rever algumas pessoas, outras também. Só lamento que algumas ainda não desistiram da faculdade. HAHAHA. Brincadeira, eu talvez deve ser um desses. Não por achar chato ou algo assim, mas por minhas frequentes dúvidas e pela vontade de cair no mundo, de subir em palcos. Fazer o que no palco? Aí que tá, falta chão ainda e muito.

Hoje durmo em Bauru, na casa de uma boa amiga que me dará cama, refeição e lavará minhas meias. Quem me dera! Ela só me oferece um colchão, talvez uma manta, travesseiro só se eu quiser dobrar uma blusa e colocar debaixo da cabeça. Eu a adoro, sei que ela fará tudo que pode, eu faria por ela. HEHEHE. Ana, valeu.

Galera, tenho desenvolvido uns textos muito bons ultimamente, mas só na minha cabeça, quando sento na frente do computador, nada mais aparece. Parece que essa máquina realmente tem poderes sobre mentes (ou dementes). Essa semana é diferente, porém, amanhã ela acaba e segunda-feira que vem ela vira rotina.

Fiquem bem, ou do jeito que estão. Abraços.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Saudade em construção

Parti pra matar aquela saudade, uma que apertava bem forte algo de dentro. Saudade, coisa esquisita que não se explica, mas se pode tentar. Saudade de partir, de voltar pra algum lugar. Para o meu lugar. De ver aquelas ruas estreitas atravessadas pelo vento que não cessa, de esquinas que não se cansam de ouvir, durante as madrugadas, conversas que fazem, sem perceber, o tempo e o vento passar. Conversa de gente que costuma mal se acostumar. Que não se contenta com a idéia de se entregar.
Saudade também do tipo simples, de ver quem te quer ver, de tocar quem quer te tocar, de beijar quem quer te beijar. Saudade que morre hoje e renasce amanhã, mas que é saudade boa. Essa que todo mundo quer. Porque o que todo mundo quer, hoje e amanhã, é se jogar.
O duro é quando a saudade grande chega. Aí! Essa até se explica, mas não se entende. Pois se tem saudade de alguma coisa é de algo bom que se viveu ou foi vivido. Porém, quem nunca sentiu saudade daquilo que não aconteceu e devia ter acontecido? Não é desejo. É diferente. Não se trata de querer aquilo que traz beneficio. Mas de só sentir aquilo que não foi sentido. Parece que não faz sentido. Mas sentir é sentimento e razão é explicação.
E como eu disse, "até se explica, mas não se entende".

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Registro de/pra mim mesmo.

Salve! Galera esse primeiro post (assim como os outros 'primeiros posts') serve pra dar uma espécie de explicação do porque criei um blog. Tá meio tarde pra dizer que fiz pra ir na onda, mas na verdade acho que essa onda já quebrou faz tempo. Hoje em dia, nada mais normal que se deixar ser visto na internet. Enfim, criei esse espaço mais por mim mesmo, precisava registrar pra que nunca se perca um pouco de vida (minha vida vivida). Nada de egocentrismo, afinal se não fossem outras vidas o que seria da minha, é preciso ter consciência disso.
Devia ter começado lá, naquele tempo em que vivi na qual acredito ser uma das mais belas cidades desse país: Curitiba. Poxa, que saudade imensa daqueles fins de tarde gelados no centro, dos estudantes da reitoria (UFPR), da atmosfera artística, principalmente teatral... das pessoas especiais, de tantos e tantas.
Fazer o que? Isso já passou, não digo que acabou. Quem sabe um dia não posto algo pra recordar, hoje não. Mas voltando um pouco a explicação (desnecessária). Também quero aqui treinar um pouco da escrita, ferramenta fascinante, que nos aproxima não fisíca, mas espiritualmente creio eu. Bom, acho que daqui pra frente nessa página vou postar de tudo. Tudo aquilo que faço de interessante, ou que devia fazer mas não me encorajo.

Boa noite, boa vida.